Monte Everest: 6 curiosidades

O Monte Everest é o pico montanhoso mais alto do mundo e fica localizado na cordilheira do Himalaya entre o Nepal e o Tibet. Em dezembro de 2020, a China e o Nepal após algumas divergências concluíram em uma conferência que a verdadeira altitude do monte bate 8.848,86 m.

Atualmente o Monte Everest tem alta importância turística e atrai muitos alpinistas, alguns deles experientes. Apesar de ser lindo visualmente, o Everest apresenta perigos e é famoso pelos inúmeros alpinistas que acabaram morrendo no local. Diversos problemas colocam em jogo a vida de quem tenta chegar ao topo da montanha, dentre eles: condições climáticas extremas, ventos que chegam a 320 km/h, avalanches, pressão atmosférica e muitos outros. 

É claro que um lugar desse que é famoso por ser um dos mais extremos da Terra, guarda curiosidades de sobra, falaremos algumas delas a seguir:

1- Os primeiros a alcançar o topo do Everest

Os primeiros a chegarem no topo do Everest foram os neozelandeses, Edmund Hillary e um guia do Nepal chamado Tenzing Norgay em 29 de maio de 1953.

O feito foi considerado uma vitória do ser humano, depois de mais de 30 anos de tentativas fracassadas e muitas mortes.

2- Alto número de mortes no Everest

São mais de 200 pessoas que morreram no Monte Everest e esse número costuma ser motivo de alta preocupação, afinal turistas também entram nessa conta. 2019 foi uma das temporadas que mais chamaram a atenção, contando 20 mortes.

A coisa é tão séria que muitos corpos de pessoas que morreram há décadas atrás permanecem lá e são usados como referência para se guiar pela montanha.

3- Uma longa história de existência

O calcário e o arenito da rocha no cume do Everest foram um dia parte de camadas sedimentares abaixo do nível do mar há 450 milhões de anos atrás. Contendo até mesmo fósseis de criaturas marinhas e conchas que um dia ocuparam o oceano.

Noel Odell foi o primeiro que descobriu os fósseis embutidos dentro de rochas do Everest em 1924, provando que a montanha já esteve debaixo do mar.

4- O monte Everest continua crescendo

Em 1994, uma equipe de pesquisa descobriu que o Everest continua crescendo cerca de 4 milímetros a cada ano. De acordo com o estudo, o subcontinente indiano era originalmente uma massa de terra independente, que colidiu com a Ásia, formando o Himalaia, e as placas continentais ainda estão se movendo, empurrando as montanhas sempre mais para o alto.

5- Também existem problemas ambientais no Everest

Além dos corpos de alpinistas mortos que ficam pela montanha, existe um acúmulo muito alto de lixo deixado pelos alpinistas que geralmente estão em um situação de sobrevivência e acabam por não se preocupar em deixar coisas jogadas no Everest. São cerca de 50 toneladas de lixo deixados no Everest por temporada.

O governo do Nepal quer impor uma nova regra a partir desse ano, em que os escaladores devem recolher ao menos oito quilos de resíduos em sua descida, senão perdem o depósito de quatro mil dólares de ajuda de custo.

Existem projetos que também cuidam de tirar alguns resíduos da montanha, mas é claro que o ambiente é desafiador demais para que ele resolva a situação por completo.

6- A montanha possui um significado religioso e possuem povos nos arredores que cuidam do local

Na língua nepalesa, o monte recebeu o nome de Sagarmatha, que significa “rosto do céu”, enquanto que na língua tibetana, o nome “Qomolangma”, atribuído ao monte, significa “mãe do universo”.

Existe ainda muito mistério e misticismo do Monte Everest, as culturas mencionadas acima, consideram ele algo sagrado e costumam andar pelo local, afinal ele vivem pelos arredores do monte. Entre esses povos estão os chineses, sherpas, nepaleses, tibetanos e alguns outros.