Hoje é praticamente impossível de se imaginar sem ter um espelho, a nossa única forma de ver o nosso reflexo seria usando a água ou em algum objeto que teriam distorções do reflexo.
O começo do espelho
Ainda falando da água, acredita-se que ela tenha sido a real ”inspiração” para o começo da criação do espelho, a criação de uma identidade e também da eliminação de falhas visuais significava elegância e até mesmo um avanço cientifico de uma nação.
Espelho Egípcio [Foto: Wikipédia]
No Egito foram achados os primeiros espelhos, eles eram compostos de cobre e foram deixados pelo homem primitivo em algo perto de 3.000 a .C. Longe de parecer com os espelhos atuais, os modelos dessa época eram redondos e feitos de bronze então era possível se ver parcialmente com um reflexo bem fraco e distorcido.
O espelho no meio da armadura tibetana era feita de bronze. [Foto: Wikimedia]
Também foram encontrados na China (especialistas datam como algo perto de 2.000 a.C) alguns espelhos de bronze, que pareciam ser frequentemente usados, eles eram muito portáteis e eram feitos também para serem pendurados como um tipo de acessório para mão ou pescoço.
Depois deles foram desenvolvidos os espelhos de vidro, mas não existe um consenso entre os pesquisadores.
Alguns acreditam que foi onde hoje é o Líbano. Outros que foi na Itália, mais precisamente em Veneza.
O espelho de vidro
Acredita-se que os primeiros espelhos de vidro foram feitos a partir de uma mistura de estanho e mercúrio ou apenas chumbo derretido, aplicados sobre o vidro. O grande problema dessa mistura era o fato dela usar mercúrio, o que causou vários problemas e acabou obrigando um melhor desenvolvimento da ideia.
Espelho veneziano [Foto: Wikimedia]
Em 1373, em Veneza, a prata foi introduzida na produção de espelhos, mas ainda em conjunto com o estanho e o mercúrio. Isso melhorou em muito a nitidez das imagens refletidas e fez com que Veneza se torna-se um tipo de originadora do espelho comercial.
O uso da prata química para a produção de espelhos foi iniciado apenas no ano de 1835 e a partir disso, o espelho ficou mais barato e se tornou mais popular. Essa criação, é atribuída ao químico alemão Justus von Liebig que usava uma mistura de aldeído, nitrato de prata e algumas variações de óxidos (chumbo, potássio, zinco ou bário) para fazer o espelho.
Após isso a fabricação de espelhos diferentes já não foram muitas e hoje eles são produzidos pela sobreposição de camadas finas de prata ou alumínio junto ao vidro, com a criação dos maquinários isso virou algo bem comum e muito mais acessível.
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