Sabemos que não é tão fácil de imaginar uma tecnologia que utiliza a inteligência dos fungos como base para o seu funcionamento. Porém atualmente eles são considerados um dos organismos vivo mais inteligentes do mundo, podendo ser utilizados para resolver uma infinidade de problemas computacionais.
O professor Mohammad Deshibi é quem guia esse projeto e afirma que o uso de fungos pode ser muito mais genérico e versátil. O fungo que ele utiliza são aqueles que possuem uns tipos de teias emaranhadas (higas) formadas por fungos conhecidos como cogumelo-ostra-rosa.
“Alterando as condições ambientais, podemos reprogramar uma geometria e uma estrutura teórica dos gráficos das redes de micélio e, em seguida, usar a atividade elétrica dos fungos para criar circuitos de computação,” propõe o pesquisador.
Esse “processador de fungo” se tornou uma opção sobre a qual vale a pena pensar quando a equipe descobriu que o cogumelo-ostra-rosa gera disparos de potencial elétrico, muito similares às sinapses do cérebro, que se espalham por toda a rede do micélio.
Essa atividade elétrica do fungo corresponde a um sistema de comunicação interna extremamente complexo. De fato, os pesquisadores demonstraram que a complexidade dessa “linguagem” é maior do que a de muitas línguas humanas em termos de comunicação.
Eles então viram nisso a possibilidade de usar os sinais elétricos do fungo como um meio eficiente e prático de transmissão de informação e computação, dando aos fungos um potencial muito interessante como computadores biológicos. A proposta é utilizar uma variedade de medições para traduzir esses sinais elétricos em mensagens de acordo com a classificação dos picos de potencial detectáveis, as “sinapses fúngicas”.
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