Temos certeza que qualquer pessoa curiosa já se perguntou como um animal é capaz de simplesmente brilhar como uma lâmpada em meio a natureza.

O fenômeno que acontece no vaga-lume (ou pirilampo como também é conhecido), é a bioluminescência que ocorre em outros animais como: águas-vivas, lulas, escorpiões e peixes.

O processo para criar essa luz ocorre na parte inferior do abdômen desses insetos em seus órgãos fosforescentes que realizam reações químicas. Quando uma substância chamada luciferina entra em contato com o oxigênio, é desencadeada a produção de oxiluciferina, que emite a energia através da luz. Essa ‘’luz’’ não produz calor e não é capaz de queimar algo, digamos que ela pode ser considerada uma ‘’luz fria’’.
A luz serve basicamente para a identificação e o encontro de parceiros para acasalamento e, como desvantagem, acaba atraindo predadores, como lagartixas, por exemplo. Ela também pode variar em tons de vermelho, verde, azul e a mais comum amarelo.

Infelizmente, os vaga-lumes estão cada vez mais ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é ofuscada, o que acaba interferindo na reprodução e consequentemente no futuro da espécie que corre riscos de extinção.