Não é muito fácil imaginar como vivíamos em uma época onde usávamos óleo e querosene para abastecer nossas lâmpadas que mal iluminavam e ainda geravam uma despesa absurda para manter todas acesas. Esse destino estava prestes a mudar com a energia elétrica e também com a bateria no início do século XIX graças ao Sir Humphry Davy, um grande químico e inventor da época e muitos outros inventores.
Energia elétrica
Alessandro Volta ao lado da pilha voltaica [Foto: Inmesol]
Primeiro, para falarmos de lâmpada, precisamos começar com a energia elétrica que começou com o inventor italiano Alessandro Volta que havia criado o primeiro método prático de geração de eletricidade, a pilha voltaica.
Essa Pilha Voltaica tornou possível para os cientistas fazerem experimentos com correntes elétricas em condições controladas sendo também a primeira bateria/gerador estático que existiu. A composição dela é relativamente simples (parecia uma pilha gigante), ela possuía discos de prata, zinco e um disco de papelão dentro de uma solução de salmoura tendo as extremidades da pilha ligadas com fio condutor externo.
Lâmpada incandescente
Humpry e a sua lâmpada [Fonte: engineerswalk]
Humphry Davy em 1802 fez a primeira lâmpada incandescente de forma que passasse corrente elétrica através de uma tira de platina como um filamento, pelo fato de possuir um ponto de fusão muito alto. O teste fez com que a luz acendesse por um curto período de tempo e ela mal iluminou o ambiente, porém aquilo tinha um alto peso para ciência pois teria sido a primeira vez em que uma lâmpada teria sido ligada por energia elétrica.
Humphry havia feito com que vários inventores soubessem do seu feito e rapidamente, iniciou-se uma corrida ao redor de sua invenção, foram mudando cada vez mais os filamentos e o invólucro da lâmpada para obter uma maior duração até que ela simplesmente conseguisse ficar ligada a uma alta temperatura.
Thomas Edison e Joseph Swan, chegam para revolucionar de vez a invenção, tendo testado cerca de 6.000 materiais diferentes para fazer filamentos, desde liga metálicas até bambu, além de ter realizado muitos testes para literalmente entrar na história. A tentativa bem sucedida foi com a linha de costura de algodão carbonizada para o filamento, onde Thomas e o inventor Joseph Swan conseguiram manter a lâmpada ligada por 2 dias.
Após o projeto bem sucedido dos dois inventores, não demorou para que se inicia-se a comercialização em grande escala das lâmpadas incandescentes em 1879.
A matéria acabou mas muita calma nessa hora!
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